A gestão educacional democrática pode ser definida como um espaço, sem ambiguidades e contornos definidos, visto que sua elaboração e implementação conta com a participação de professores, educandos, pais, funcionários e comunidade, ou seja, o âmbito educativo é construído por meio de um processo eminentemente participativo. Deste modo, o ato de gerir, caracteriza-se como um processo constante de avaliação e aprimoramento, e não um produto a ser entregue de forma padronizada. Por isto, ela requer como condição necessária para sua consolidação, o uso de princípios norteadores que viabilizem clareza do que se espera, tais como: a democratização, descentralização e autonomia, que contribuem para a promoção da qualidade e garantem a participação ativa acerca das propostas que afetam o cotidiano escolar nas áreas administrativa, financeira e pedagógica. Entretanto, o sucesso desse processo parece residir na implementação conjunta das ações acima citadas, e não isoladamente; constituindo-se como uma tarefa de difícil operacionalização, visto que uma parcela significativa dos agentes envolvidos desconhecem o verdadeiro significado de democracia (direitos e deveres), ou seja, encontram-se "imaturos" para atuar ativamente na construção coletiva das propostas que afetam o dia-a-dia do contexto escolar.
Jaqueline Sampaio .
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