O que significa desenvolver Gestão Democrática em escola?
Bom, está lançado o debate. Agora pode expor suas idéias e conhecimentos. Zé Mário

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Um artigo que achei na internet

Estava procurando mais informações sobre a nossa disciplina na internet e achei um artigo que acho muito interessante, e também tem haver com o que estudamos no curso, e ainda um ponto a ser discutido, pois ver a escola como um interesse financeiro, mas não da maioria e sim de poucos,,, vou postá-lo abaixo e quem quiser mais informações é só clicar no link!!!!


*Valéria Ribas de Oliveira Assis

RESUMO: O ARTIGO OBJETIVA REFLETIR A QUESTÃO DA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA INSERIDA EM UMA ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL AINDA MANTENDO CARACTERÍSTICAS DE PODER E AUTORITARISMO PAUTADAS SOB A ÓTICA EMPRESARIAL E DE CONTROLE, NÃO CUMPRINDO ASSIM, COM PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS.
PALAVRAS-CHAVE: democracia, autoritarismo, gestão, escola pública
INTRODUÇÃO
A escola, pelo que observamos, nem sempre, ou diria, raramente, é pautada pelo princípio de que deva ser governada por interesses dos que estão envolvidos. Será que existe, na verdade, interesse em uma gestão democrática? Qual seria então o papel da democracia na escola?
Dentro de um contexto da rede pública, Observa-se pelo que tenho notado, que o gestor ou diretor escolar assume uma nova centralidade organizacional, sendo o que deve prestar contas pelos resultados educacionais conseguidos, transformando-se no principal responsável pela efetiva concretização de metas e objetivos, quase sempre centrais e hierarquicamente definidos. Neste sentido, esta concepção de gestão introduz uma nova nuance na configuração das relações de poder e autoridade nos sistemas educativos. Trata-se de uma autoridade cuja legitimidade advém agora da revalorização neoliberal do “direito a gerir” — direito este, por sua vez, apresentado como altamente convergente com a idéia neoconservadora que vê a gestão ao serviço de uma nova ordem social, política e econômica, com formas de avaliação que facilitam a comparação e o controle de resultados, embora no primeiro modelo se exija sempre a sua divulgação pública e no outro essa prestação de contas se faça diretamente às hierarquias de topo da administração.
SUTIL PODER DESMOBILIZADOR
Democracia refere-se à “forma de governo” ou a “governo da maioria”; então, torna-se claro, que as relações cotidianas no âmbito escolar, deveriam explicitar esta linha de ação, porém sabendo-se que toda gestão, pressupõe uma AÇÃO e a palavra ação é justamente o oposto da inércia, do comodismo, espera-se do gestor educacional atitudes compromissadas de construir, de fazer e o que observa-se são atitudes autoritárias, seguindo diria, uma linha horizontal, onde os princípios democráticos não se inserem; visto que a escola deve ser vista como um lugar privilegiado para a construção do conhecimento e como eixo base das relações humanas, viabilizando não só a produção de conhecimentos como também de atitudes necessárias à inserção neste novo mundo com exigências cada vez maiores de cidadãos participativos e criativos,
Seria para muitos, um exagero em considerar a gestão escolar na esfera pública, autoritária. Porém, partindo-se que o autoritarismo está ligado a práticas antidemocráticas e anti-sociais e estas, permeiam sutilmente a gestão das escolas públicas, creio sim, que este termo não estaria sendo utilizado aqui, neste artigo, de forma errada, a afrontar a administração pública.
A questão do controle, do poder aprisionado nas mãos de diretores e superiores ainda é prática constante. Administrar escolas é tarefa árdua, porém, dentro dos moldes do autoritarismo, legitima-se então, traumas antigos em que a sociedade se mostra ainda fragilizada, com medo, sem liberdade de se expressar e covardemente cedendo lugar às ideologias.
Percebe-se na gestão educacional, uma administração voltada com ações na verdade, reprodutoras de uma sociedade infelizmente alienada e passiva, ditando regras e não estabelecendo uma relação dialógica ideal com os envolvidos, estabelecendo meramente uma transmissão de ordens, alegando na maioria das vezes cumprirem determinações que lhes vem de cima não proporcionando assim, momentos para discussão..”... Todas as iniciativas de política educacional, apesar de sua aparente autonomia, têm um ponto em comum: o empenho em reduzir custos, encargos e investimentos públicos, buscando senão transferi-los e/ou dividi-los, com a iniciativa privada e organizações não governamentais”(ROSSI, 2001)
A participação é muitas vezes, limitada, controlada e puramente formal. A estrutura técnica se sobrepõe aos indivíduos envolvidos e o poder e a autoridade(leia-se: autoridade : como não prática social- sem visão crítica) se instalam de forma sutil , com obediência, dentro de uma perspectiva clássica de administração que repudia a participação, o compartilhar idéias, a liberdade para expressar-se , a deliberação de decisões e o respeito às iniciativas. A questão do controle ainda é muito forte e mesmo sabendo que o poder e a autoridade são necessários em muitos momentos dentro de várias organizações, intermediando e viabilizando ações criativas para melhora, observa-se ainda um controle rígido, um descompromisso e muito pouca participação da comunidade escolar como um todo (professores, pais, funcionários, lideranças de bairro) no processo da gestão escolar, causando assim automaticamente uma acomodação, em que as pessoas não se mobilizam para nada e ficam alheias, esperando sempre serem orientadas ou então aceitando passivamente tudo que venha das “autoridades competentes”, sem quer que seja , nenhum questionamento crítico construtivo.
As atuais discussões sobre gestão escolar têm como dimensão e enfoque de atuação: a mobilização, a organização e a articulação das condições materiais e humanas para garantir o avanço dos processos socioeducacionais, priorizando o conhecimento e as relações internas e externas da escola.
“...Sou um homem de causas .Vivi sempre pregando,
lutando, como um cruzado, pelas causas que comovem.
Elas são muitas, demais: a salvação dos
índios, a escolarização das crianças, a reforma
agrária, o socialismo em liberdade, a universidade necessária.
Na verdade, somei mais fracassos
que vitórias em minhas lutas, mas isso não importa.
Horrível seria Ter ficado ao lado dos que
venceram nessas batalhas.” (Darcy Ribeiro).

ESCOLA OU EMPRESA?
Nota-se com freqüência que esta suposta “gestão”, se mascara como sendo democrática e acaba que atendendo de forma a não priorizar princípios básicos democráticos, ocasionando o aumento da produtividade, a massificação do indivíduo, afastando não só o caráter da coletividade , como também o diálogo e o processo decisório.
Esta tendência, gerencialista, que adquire certas especificidades quando adotada em instituições e serviços do Estado tem sido designada de nova gestão pública. Gestão esta com requintes de modelo empresarial, onde a escola se coloca a serviço da empresa, com metas a cumprir, atendendo “clientela”, sendo o aluno na verdade, um mero número.
O uso da autoridade dentro de uma gestão educacional, deve ter o cuidado de não se estender a um modelo vertical, devendo essencialmente privilegiar as relações horizontais entre seus integrantes, mediando as discussões, as trocas de idéias, legitimando assim, verdadeiras ações democráticas.
Sabe-se o quanto somos facilmente manipulados, por vivermos em uma sociedade de consumo, porém não devemos esquecer que as organizações educacionais são melhores situadas que outras, para iniciar mudanças , começando no âmbito de suas relações internas, no trabalho educativo e logicamente na qualidade da gestão que viabiliza este trabalho.
Eliminar as desconfianças, incentivar a criatividade, a ousadia, a solidariedade e a boa convivência, são elementos básicos fundamentais ,que com certeza estruturam uma gestão democrática. É claro que estes princípios não se desvinculam da análise de um contexto político, social, ideológico e cultural num sentido amplo, mas mesmo assim, os principais atores deste espetáculo, são os educadores, peças chave na construção de uma gestão educacional digna e humanitária, com potencial de ação, motivadora e inovadora.
CONCLUSÃO
É necessário que o gestor garanta a participação das comunidades interna e externa, a fim de que assumam o papel de co-responsáveis na construção de um projeto pedagógico que vise ensino de qualidade para a atual clientela da escola pública e para que isso aconteça é preciso preparar um novo diretor, libertando-o de suas marcas de autoritarismo redefinindo seu perfil, desenvolvendo características de coordenador, colaborador e de educador, para que consigamos implementar um processo de planejamento participativo de representantes dos segmentos da comunidade interna (diretor, vice-diretor, especialistas, professores, alunos e funcionários) e externa (pais, órgãos/instituições, sociedade civil organizada, etc.), com um conselho não só consultivo, como também deliberativo (que não se vê há tempos).
“A esses que sempre se beneficiaram do autoritarismo que gerou a exclusão,
do centralismo que gerou a alienação, da falta de transparência que gerou a
corrupção e da irresponsabilidade que produziu a ignorância; temos que dar
um recado: [...] Não abriremos mão de construirmos o que já conquistamos
e não nos acomodaremos ante o sonho de sermos os próprios obreiros e
gestores do nosso mundo.”(FILHO, José Iran Barbosa,professor da Rede
pública Estadual e Municipal de Aracaju e presidente do SINTESE).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
QUEIROZ, M. T. S. Desafios à educação num mundo globalizado. In:RBPAE v. 19, nº 1, jan/jun, 2003.
PARO, V. H. Gestão Democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2001.
PEDROZA, R. L. S., ALMEIDA, S. F. C. In: psicologia e Psicanálise (Re)pensando o sujeito na Educação. DOXA –Revista paulista de psicologia e Educação,1994
SANTOS FILHO, J. C.dos. Democracia Institucional na escola: discussão teórica. In: Rev. de administração Educacional, vol.1 nº 2. Jan/jun/98, Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 1998.

*Valéria Ribas de Oliveira Assis: é Pedagoga, graduada pela UNICAMP, publicitária e trabalha com Educação de Jovens e Adultos em Campinas. Faz parte de um Projeto chamado Letramento e Cidadania, que trata da inclusão das diversidades. É professora da FUMEC- Fundação Municipal de Educação Comunitária.
ALUNA: THAMYRES ALEXANDRE DA SILVA

Eleição para diretores e vice-diretores

A necessidade de promover a articulação entre a escola e a comunidade a que serve é fundamental. O entendimento de que a escola não é um órgão isolado do contexto global deve estar presente no processo de organização de modo que as ações a serem desenvolvidas estejam voltadas para as necessidades comunitárias. Este envolvimento é característica de uma gestão democrática onde há participação de todos os envolvidos, sem nenhum tipo de hierarquização.Acredito que a eleição para diretores e vice-diretores possa vir a constituir-se num primeiro instrumento de democracia na escola. Pois o pleito possibilitara que a vontade e os desejos da comunidade escolar sejam respeitados. Essa é a maneira que mais favorece o debate democrático na escola, o compromisso e a sensibilidade política por parte do diretor, além de permitir a cobrança e a co-responsabilidade de toda a comunidade escolar que participou do processo de escolha.Ana Angélica em seu livro A eleição para diretores e a gestão democrática da escola pública, retrata esta realidade através de uma experiência pioneira na rede estadual de Ensino de Volta Redonda, partindo da idéia de que a eleição pode ser um caminho para a implantação de uma gestão mais democrática na escola.Na Bahia essa ação já ocorre na rede municipal de ensino.Já na rede Estadual o modelo vigente acontece através de apadrinhamento político. Com o intuito de implantar as eleições para diretores na rede estadual de ensino a nova Gestão do Governo criou neste segundo semestre um projeto de lei que está em tramitação para implantar o sistema de eleições para diretores e vice-diretores nas escolas da rede estadual Baiana. Segundo a secretaria a eleição não será um evento isolado, haverá o acompanhamento da formação continuada dos dirigentes e constantes avaliações das equipes gestoras, confiando que essa medida se converta em melhoras na qualidade da educação oferecida nas escolas baianas da rede estadual.

OLIVEIRA, Ana Angélica R. A eleição para diretores e a gestão democrática da escola pública: Democracia ou autonomia do abandono? Editora Alfa Omega, São Paulo 1996.

http:: //www.sec.ba.gov.br

Vanessa dos Santos Cruz

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Gestão Democrática na Escola

Uma gestão democrática busca uma educação que valorize o conhecimento do aluno, fortalecendo uma democracia no processo ensino-aprendizagem. Numa gestão democrática, professores, coordenadores, diretores, alunos, pais de alunos e a comunidade devem estar envolvidos, participando efetivamente para que o espaço escolar se torne um ambiente onde se possa exercitar a democracia. Para se alcançar esse objetivo, é preciso que esse processo se dê desde a educação infantil, para assim formar cidadãos autonomos, participativos e independentes, para tanto, os professores devem estar dispostos a desenvolver relações democráticas na sala de aula tornado o ambiente em que elas convivem num local verdadeiramente democrático.

Gestão Democrática - Postado Por Michele Silva

A globalização tem trazido consigo transformações econômicas, científicas, sociais, ambientais, políticas e educacionais. Com isso, faz-se necessário repensar a formação de profissionais da educação e a gestão da educação, permitindo-lhes agir corretamente diante dos desafios propostos por essa nova era, que é uma era onde predomina a violência, a exclusão social, o individualismo, o consumismo etc.
A Gestão Democrática tem como papel principal, reunir a família, a escola e a comunidadea em um único pensamento, que é o de lutar contra o que é imposto pelo sistema capitalista e buscar os seus interesses, criando assim uma escola crítica, participativa, construtivista, enfim, democrática.
Eis o compromisso do coletivo dos profissionais da educação, dos políticos e dirigentes do país e da hegemonia mundial: a humanização da formação para a cidadania por meio de conteúdos que possam desenvolver “seres humanos fortes intelectualmente, ajustados emocionalmente, capazes tecnicamente e ricos de caráter” (idem, ibid.).


Michele Sousa e Silva

Gestão compartilhada exige liderança escolar preparada.

A construção, manutenção e bom funcionamento das relações entre escola, família e comunidade requer, antes de mais nada, uma liderança escolar forte e democrática.
É o compartilhamento da gestão na escola, distribuída entre todos os segmentos envolvidos, que vai caracterizar uma gestão participativa, capaz de atender às necessidades dos alunos no processo ensino-aprendizagem mais amplo: aquele que além de construir conhecimentos também prepara para a vida pessoal e profissional e para o exercício da ética e da cidadania.

O gestor- líder é aquele que volta suas ações para os bons resultados da educação e esse objetivo é buscado pela divisão de tarefas e integração de idéias e ações, de forma a se solidificar um grande compromisso com as famílias e comunidades envolvidas. O compartilhamento de um propósito comum entre escola, família e comunidade em torno de uma educação de qualidade para as crianças e adolescentes, nasce a partir da liderança e pode, inicialmente, se manifestar por meio de projetos e ações que, aos poucos, vão desaguar em uma gestão conjunta e parceira, capaz de realizar sonhos e planos que, em um primeiro momento, pareciam impossíveis e muito distantes.

Saber chamar e envolver a família e a comunidade, respeitando suas opiniões, discutindo democraticamente suas idéias e aspirações e promovendo a realização de um trabalho integrado são requisitos indispensáveis ao exercício da liderança compartilhada e competente em gestão escolar.

É preciso refletir sobre a participação da comunidade dentro da escola, num processo em que tenham o poder de decidir e agir, sendo atores escolares, sujeitos de sua história. É preciso romper com o modelo tradicional de educação, através do cultivo da participação, do trabalho
coletivo, da ação colegiada, da realização pelo bem comum.

É preciso possibilitar momentos de experimentação da democracia na escola para se tornar uma prática efetiva, conslidada e possível de ser efetivamente vivenciada.


Michele Santana Pacheco de Almeida

Gestão democrática na escola

As mudanças que vem ocorrendo nos últimos anos, com, por exemplo, a globalização, os grandes avanços tecnológicos, a quantidade de informação e todas as transformações ocorridas ao longo do tempo e em diferentes aspectos das nossas vidas, têm provocado mudanças em toda a sociedade.

A escola se depara atualmente com duas vertentes: a da que tem resistido às mudanças, mantendo sua estrutura estática, fechada, burocrática e mecânica e a da vivência e práticas democráticas.

A escola precisa acompanhar as mudanças da sociedade e assumir outras funções sociais. Uma gestão democrática implica a democratização do processo de construção social da escola, mediante a elaboração de seu Projeto Político-Pedagógico, onde o gestor, através da articulação entre os diversos segmentos da unidade escolar, compartilha decisões de forma coletiva e modifica as relações de poder, transformando-as em um organismo vivo e dinâmico.

A gestão democrática contribui para a construção de uma educação, na qual todas as crianças, jovens e adultos possam se desenvolver como sujeitos construtores da sua cidadania

A gestão democrática na escola significa, portanto, a conjunção entre instrumentos formais - eleição de direção, conselho escolar, descentralização financeira - e práticas efetivas de participação.

Carla Jamille de Araújo




Gestão Democrática

A Gestão Democrática na escola visa alcançar os objetivos por ela planejados.
A liderança democrática é a mais indicada para acondução das atividades educacionais.
O bom diretor tem a preocupação de ouvir os demais participantes da comunidade escolar (professores,funcionários e alunos), afim de ter uma melhor avalização de idéias e sugestões para um melhor desempenho escolar.
A gestão democrática se preocupa em preparar os alunos para uma vida futura.
Atualmente com a abertura que há com uma gestão democrática a escola deseja conquistar o apoio da sociedade realizando trabalho competente,organizando,em fim tentando da melhor maneira educar com a participação de todos. Por isso a gestão democratica realiza periodicamente reunião com pais para observar o que deve ser mantido ou mudado.
As escolas que conseguem alcançar um bom nível de desempenho,os professores,alunos e funcionários sentem-se satisfeito,chegando até passar do horário precisto,para discutir temas que consideram importantes para uma melhor qualidade da educação.

Gestão Democrática

A globalização tem trazido consigo transformações econômicas, científicas, sociais, ambientais, políticas e educacionais. Com isso, faz-se necessário repensar a formação de profissionais da educação e a gestão da educação, permitindo-lhes agir corretamente diante dos desafios propostos por essa nova era, que é uma era onde predomina a violência, a exclusão social, o individualismo, o consumismo etc.
A Gestão Democrática tem como papel principal, reunir a família, a escola e a comunidadea em um único pensamento, que é o de lutar contra o que é imposto pelo sistema capitalista e buscar os seus interesses, criando assim uma escola crítica, participativa, construtivista, enfim, democrática.

Eis o compromisso do coletivo dos profissionais da educação, dos políticos e dirigentes do país e da hegemonia mundial: a humanização da formação para a cidadania por meio de conteúdos que possam desenvolver “seres humanos fortes intelectualmente, ajustados emocionalmente, capazes tecnicamente e ricos de caráter” (idem, ibid.).

Gestão Educacional Por Lara Severo

O que significa uma gestão democratica na escola?? primeiramente, para que a escola represente um espaço democrático de idéias, pensamentos, conhecimentos, faz-se necessário existir um respeito a diversidade, as diferenças, as realidades que estão presentes no campo educacional e que se chocam a todo momento , pois cada pessoa que está presente no ambiente escolar tem sua opnião própria sobre o mundo que o cerca , suas idéias, mitos e crenças, caberá ao gestor encontrar a melhor maneira de lidar com essa pluralidade de pessoas de maneira agradável, simpática respeitosa, conjunta a fim de que todos, juntos, promovam a real função da escola que é ensinar a totalidade de seus alunos, com ensino de ótima qualidade.

GESTÃO DEMOCRÁTCA

Gestão democrática é um modelo de gestão que permite a ampla participação, não só do diretor, mas dos demais atuantes do processo educativo e da comunidade de pais e alunos no processo decisório e de construção da escola como um local de valorização dos sujeitos, respeito à diversidade, que promova a inclusão social e saiba conviver com as diferenças; além de ser um estímulo ao exercício da comunicação e expressão, favorecendo a integração entre escola e a comunidade e a prática da cidadania continuamente.

Atribuições do Diretor de Escola

Durante todo o semestre foi discutido em sala o que seria, ou deveria ser, um gestor democrático. Porém, uma das minhas inquietações foi justamente qual seria o papel do gestor quanto ao seu desempenho técnico na escola.
Na disciplina Introdução à Orientação Educacional, foi disponibilizado um livro que trata da ação integrada de todos os membros da escola. E nesse mesmo livro encontrei qual o papel do diretor:

" É do diretor da escola a responsabilidade máxima quanto à consecução eficaz da política educacional do sistema e desenvolvimento pleno dos objetivos educacionais, organizando, dinamizando e coordenando todos os esforços nesse sentido, e controlando todos os recursos para tal.
Devido à sua posição central na escola, o desempenho de seu papel exerce forte influência (tanto positiva, como begativa) sobre todos os setores e pessoas da escola. É do seu desempenho e da sua habilidade em influenciar o ambiente que depende, em grande parte, a qualidade do ambiente e clima escolar, o desempenho do seu pessoal e a qualidade do processo ensino-aprendizagem.
A fim de desincumbir-se dos eu papel, o diretor assume uma série de funções, tanto de natureza administrativa, quanto pedagógica. Do ponto de vista administrativo, compete-lhe, por exemplo, a:
  • organização e articulação de todas as unidades competentes da escola;
  • controle dos aspectos materiais e financeiros da escola;
  • articulação e controle dos recursos humanos;
  • articulação escola-comunidade;
  • articulação da escola com o nível superior de administração do sistema educacional;
  • formulação de normas, regulamentos e adoção de medidas condizentes com os objetivos e princípios propostos;
  • supervisão e orientação a todos aqueles a quem são delegadas responsabilidades.

Do ponto de vista pedagógico, é de sua alçada, por exmeplo, a:

  • dinamização e assistência aos membros da escola para que promvam ações condizentes com os objetivos e princípios educacionais propostos;
  • liderança e inspiração no sentido de enriquecimento desses objetivos e princípios;
  • promoção de um sistema de ação integrada e cooperativa;
  • manutenção de um processo de comunicação claro e aberto entre os membros da escola e entre a escola e a comunidade;
  • estimulação à inivação e melhoria do processa educacional.

Quanto maior for a escola e mais complexo for o seu ambiente, mais árdua se torna a tarefa do diretor para desincumbir-se de seu papel. Assim é que se promove em escolas de tamamnho médio e grandes a subdivisão das funções inerentes à posição do diretor e a possibilidade de o mesmo delegar a execução de várias delas a outras pessoas, notadamente ao supervisor escolar."

Trecho retirado do livro "Ação Integrada: administração, supervisçao e orientação educacional", de Heloísa Luck.

Bem gente, do meu ponto de vista, embora essa citação traga um pouco da parte técnica do gestor escolar, traz também uma visão onde ainda há uma hierarquia de poderes, mesmo que sutil e propondo um trabalho em conjunto.

Sinceramente, concordo quando é colocado que cada profissional tem a sua função e o seu papel na escola. Deixar que cada um decida por si ainda é algo longe de se alcançar resultados otimizados, devido a nossa própria cultura. É necessário a presença de direcionadores que coordenem todo o trabalho pedagógico, e é daí que surge a importancnia de uma ação pedagógica onde todos os profissionais envolvidos com a educação sejam valorizados e possam contribuir com o bom andamento do trabalho pedagógico.

Sá Almeida

Gestão democrática na escola. O nosso desafio!

Durante muito tempo, o nosso país vivenciou (e infelizmente ainda vivencia em muitos estados e municípios brasileiros), um governo democrático de "fachada",
tendencioso, e, sobretudo, autoritário, em que a classe social dominante
apresentava como um dos mais eficazes procedimentos administrativos,
a limitação e a inibição das manifestações e participações populares em qualquer
tipo de instituição mantida ou subsidiada pelo Estado.
Nessas instituições,
as pessoas não podiam expor suas idéias, tampouco lutar pelos seus direitos de
cidadãos, pois, tudo era pensado com o propósito de atender as prioridades da classe
dominante. Como resultado, a escola como instituição pública, que em nenhum momento
esteve alheia a todo esse processo, ainda hoje, arca com as conseqüências advindas
desta forma de governo.
Na busca de uma educação que possibilite ao sujeito
superar os desafios do momento, aumentando a auto-estima e a confiança
necessária para operar sobre a restrição do que lhe é negado, observa-se
que, desde então, vários educadores procuram respostas que levem em
consideração o problema de desenvolvimento econômico e a participação da comunidade, iniciando assim, a busca da inserção crítica do cidadão brasileiro no processo de "democratização da escola".
Passado um longo período, com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) que garante, entre outros, a gestão democrática na escola, a educação brasileira conquista o direito de, efetivamente, refletir a necessidade e a importância da participação consciente dos diretores, pais, alunos, professores e funcionários com relação às decisões a serem tomadas no cotidiano escolar, na busca de um compromisso coletivo com resultados educacionais mais significativos.
Esta educação cuja meta é valorizar o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária, agregada ao fato de fortalecer cada vez mais a democracia no processo pedagógico, encontra no projeto de Gestão Democrática da Escola, uma oportunidade real de transformar a escola em um espaço público onde diversas pessoas têm a possibilidade de articular suas idéias, estabelecer diálogo e considerar diferentes pontos de vista.
A conciliação desse ideário, a cada dia, vem se expressando com maior força na política educacional adotada pela Secretaria de Educação do Município de Amparo, que, preocupada com as mudanças educacionais dos últimos tempos, principalmente, no que diz respeito a questão da participação da comunidade no âmbito escolar, implantou junto aos professores e especialistas da rede municipal, o projeto de Gestão Democrática em diversas instâncias. Para atender as necessidades deste projeto, os profissionais de cada segmento das escolas da rede municipal, elegeram um representante, onde, mensalmente, se reúnem num período de oito horas, com o objetivo de discutir os problemas que enfrentam no cotidiano escolar. Esses encontros são denominados de Fórum Participativo de gestão democrática.
Nas reuniões do Fórum Participativo, não somente os professores, mas também especialistas, monitores, funcionários, diretores, bem como, a equipe que compõe a Secretaria Municipal de Educação e, posteriormente, representantes da comunidade, têm a oportunidade de, além de apresentar os problemas pedagógicos e administrativos, discutir questões relacionadas ao desenvolvimento e educação de nossas crianças ou qualquer outro problema que possa interferir no bom andamento da instituição. Além de apresentar os problemas, cabe aos representantes do Fórum Participativo, estudar as alternativas viáveis de resolução para os mesmos, lembrando sempre que os limites são as leis que regem a educação do país.
Na gestão democrática, as "queixas-lamentos" dos professores, coordenadores e diretores, ou seja, as reclamações de determinadas situações que procuram sempre um responsável para o problema, sem tomar nenhuma atitude efetiva, são substituídas cada vez mais, pela compreensão dos problemas abordados e as buscas de soluções possíveis, procurando priorizar o que de melhor poderão oferecer para o desenvolvimento harmonioso das próprias crianças. É preciso acabar com o circulo de lamentações, mas isso não ocorre a partir da negação dos problemas, faz-se necessário que as reclamações sejam trabalhadas, consideradas e refletidas (isso não significa, necessariamente, que todos os problemas serão resolvidos). O mais importante é o processo de busca de soluções, em que o professor transforme essas "queixas-lamentos" em juízo crítico, abrindo e valorizando o espaço para a elaboração das questões necessárias à (re)construção do conhecimento, da aprendizagem.
O ápice do Fórum Participativo está justamente em cada um dos integrantes sentir-se responsável em transformar a educação. Se realmente desejamos formar crianças que no futuro sejam indivíduos autônomos, criativos, críticos e participativos, precisamos hoje, trabalhar a autonomia do próprio professor, levando-o a estabelecer relações democráticas em sala de aula, excluindo o autoritarismo com seus alunos, pois como nos mostram várias pesquisas, só podemos auxiliar as crianças a tornarem-se autônomas e com caráter democrático, por meio de atitudes (posturas) das pessoas com as quais elas convivem.
No entanto, para que consigamos alcançar tais objetivos, é necessário que desde pequenas, as crianças aprendam a externar suas idéias e pontos de vista, e como bem sabemos; ninguém dá o que não possui. Se queremos formar cidadãos autônomos, participativos e independentes, também precisamos sê-los. Infelizmente, como dissemos no início deste artigo, o resquício de uma educação ditadora, burguesa e "pseudo-democrata", reside no fato de que, muitos profissionais da educação, encontram ainda muita dificuldade em externar o que pensam e sentem diante de uma determinada situação, ouvindo e considerando as idéias divergentes das suas, sem contudo, menosprezá-las. Lamentar é fácil, o difícil é perceber o quanto também somos responsáveis pelos problemas que enfrentamos em nossas escolas.
A luta por uma escola cada vez mais democrática, com a participação de toda a comunidade escolar, é, exatamente, o compromisso assumido por todos os profissionais da educação do município de Amparo que aprovaram a implantação do Fórum de Gestão Participativa como uma das formas de auxiliá-los a promover relações humanas, mais cooperativas e solidárias e verdadeiramente democrática em nossas escolas. Esse é o nosso desafio!


Ester Cecília Fernandes BaptistellaLuciene
Regina Paulino TognettaSandra Cristina Carina Especial
Professoras pesquisadoras da Fac. Educação/Unicamp

Gestão democrática escolar!

" As mudanças vividas na atualidade (décadas de 80 e 90) em nível mundial, em termos econômicos, sociais e culturais, com a transnacionalização da economia e o intercâmbio quase imediato de conhecimentos e padrões sociais e culturais, através das novas tecnologias da comunicação, entre outros fatores, têm provocado uma nova atuação dos Estados nacionais na organização das políticas públicas, por meio de um movimento de repasse de poderes e responsabilidades dos governos centrais para as comunidades locais. Na educação, um efeito deste movimento são os processos de descentralização da gestão escolar, hoje percebidos como uma das mais importantes tendências das reformas educacionais em nível mundial (Abi-Duhou, 2002) e um tema importante na formação continuada dos docentes e nos debates educacionais com toda a sociedade.
Como essa tendência é vivida nas escolas e nos sistemas educacionais? Quais são as diferentes possibilidades de vivenciar processos de descentralização e autonomia nas escolas e nos sistemas? Que desafios precisam ser enfrentados, considerando uma tradição autoritária e centralizadora, comum em tantos países, dentre eles o Brasil? De que modo oportunizar a participação da comunidade educativa, a partir da diversidade dos diferentes atores sociais? Qual a relação entre democratização da escola e qualidade de ensino? O que se entende por gestão democrática na educação? Essas são algumas das preocupações que surgem quando se busca implementar processos de descentralização e autonomia no campo da educação.
A gestão democrática da educação formal está associada ao estabelecimento de mecanismos legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiem a participação social: na formulação de políticas educacionais; no planejamento; na tomada de decisões; na definição do uso de recursos e necessidades de investimento; na execução das deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política educacional. Também a democratização do acesso e estratégias que garantam a permanência na escola, tendo como horizonte a universalização do ensino para toda a população, bem como o debate sobre a qualidade social dessa educação .
Esses processos devem garantir e mobilizar a presença dos diferentes atores envolvidos, que participam no nível dos sistemas de ensino e no nível da escola (Medeiros, 2003). Esta proposta está presente hoje em praticamente todos os discursos da reforma educacional no que se refere à gestão, constituindo um "novo senso comum", seja pelo reconhecimento da importância da educação na democratização, regulação e "progresso" da sociedade, seja pela necessidade de valorizar e considerar a diversidade do cenário social, ou ainda a necessidade de o Estado sobrecarregado (Barroso, 2000) "aliviar-se" de suas responsabilidades, transferindo poderes e funções para o nível local.
Em nível prático, encontramos diferentes vivências dessa proposta, como a introdução de modelos de administração empresariais, ou processos que respeitam a especificidade da educação enquanto política social, buscando a transformação da sociedade e da escola, através da participação e construção da autonomia e da cidadania. Falar em gestão democrática nos remete, portanto, quase que imediatamente a pensar em autonomia e participação. O que podemos dizer sobre esses dois conceitos, já que há diferentes possibilidades de compreendê-los?
Pensar a autonomia é uma tarefa que se apresenta de forma complexa, pois se pode crer na idéia de liberdade total ou independência, quando temos de considerar os diferentes agentes sociais e as muitas interfaces e interdependências que fazem parte da organização educacional. Por isso, deve ser muito bem trabalhada, a fim de equacionar a possibilidade de direcionamento camuflado das decisões, ou a desarticulação total entre as diferentes esferas, ou o domínio de um determinado grupo, ou, ainda, a desconsideração das questões mais amplas que envolvem a escola.
Outro conceito importante é o da participação, pois também pode ter muitos significados, além de poder ser exercida em diferentes níveis. Podemos pensar a participação em todos os momentos do planejamento da escola, de execução e de avaliação, ou pensar que participação pudesse ser apenas convidar a comunidade para eventos ou para contribuir na manutenção e conservação do espaço físico. Portanto, as conhecidas perguntas sobre "quem participa?", "como participa?", "no que participa?", "qual a importância das decisões tomadas?" devem estar presentes nas agendas de discussão da gestão na escola e nos espaços de definição da política educacional de um município, do estado ou do país.
Quais são os instrumentos e práticas que organizam a vivência da gestão escolar? Em geral, esses processos mesclam democracia representativa - instrumentos e instâncias formais que pressupõem a eleição de representantes, com democracia participativa - estabelecimento de estratégias e fóruns de participação direta, articulados e dando fundamento a essas representações.
Vários autores, como Padilha (1998) e Dourado (2000), defendem a eleição de diretores de escola e a constituição de conselhos escolares como formas mais democráticas de gestão. Outro elemento indispensável é a descentralização financeira, na qual o governo, nas suas diferentes esferas, repassa para as unidades de ensino recursos públicos a serem gerenciados conforme as deliberações de cada comunidade escolar. Estes aspectos estarão conformados na legislação local, nos regimentos escolares e regimentos internos dos órgãos da própria escola, como o Conselho Escolar e a ampla Assembléia da Comunidade Escolar.
Para funcionar em uma perspectiva democrática, segundo Ciseki (1998), os Conselhos, de composição partidária, devem respaldar-se em uma prática participativa de todos os segmentos escolares (pais, professores, alunos, funcionários). Para tal, é importante que todos tenham acesso às informações relevantes para a tomada de decisões e que haja transparência nas negociações entre os representantes dos interesses, muitas vezes legitimamente conflitantes, dos diferentes segmentos da comunidade escolar. Os conselhos e assembléias escolares devem ter funções deliberativas, consultivas e fiscalizadoras, de modo que possam dirigir e avaliar todo o processo de gestão escolar, e não apenas funcionar como instância de consulta.
Em seu projeto político-pedagógico, construído através do planejamento participativo, desde os momentos de diagnóstico, passando pelo estabelecimento de diretrizes, objetivos e metas, execução e avaliação, a escola pode desenvolver projetos específicos de interesse da comunidade escolar, que devem ser sistematicamente avaliados e revitalizados. A gestão democrática da escola significa, portanto, a conjunção entre instrumentos formais - eleição de direção, conselho escolar, descentralização financeira - e práticas efetivas de participação, que conferem a cada escola sua singularidade, articuladas em um sistema de ensino que igualmente promova a participação nas políticas educacionais mais amplas. "
POstado por: Laila M. do Nascimento

Gestão democrática

A gestão educacional democrática pode ser definida como um espaço, sem ambiguidades e contornos definidos, visto que sua elaboração e implementação conta com a participação de professores, educandos, pais, funcionários e comunidade, ou seja, o âmbito educativo é construído por meio de um processo eminentemente participativo. Deste modo, o ato de gerir, caracteriza-se como um processo constante de avaliação e aprimoramento, e não um produto a ser entregue de forma padronizada. Por isto, ela requer como condição necessária para sua consolidação, o uso de princípios norteadores que viabilizem clareza do que se espera, tais como: a democratização, descentralização e autonomia, que contribuem para a promoção da qualidade e garantem a participação ativa acerca das propostas que afetam o cotidiano escolar nas áreas administrativa, financeira e pedagógica. Entretanto, o sucesso desse processo parece residir na implementação conjunta das ações acima citadas, e não isoladamente; constituindo-se como uma tarefa de difícil operacionalização, visto que uma parcela significativa dos agentes envolvidos desconhecem o verdadeiro significado de democracia (direitos e deveres), ou seja, encontram-se "imaturos" para atuar ativamente na construção coletiva das propostas que afetam o dia-a-dia do contexto escolar.
Jaqueline Sampaio .

domingo, 2 de dezembro de 2007

Gestão Democrática

Para mim, desenvolver gestão democrática na escola significa antes de tudo um grande desafio. Acredito que não é simplismente chegar em uma organização escolar e avisar a todos que a partir de agora a gestão será de forma democrática, pois é preciso a mudanças na estrutura do ensino escolar. Concordo com todos que acham necessário a participação da comunidade. Assim como a participação da comunidade, dos professores, dos alunos e dos funcionários da escola, é preciso também conscientização, responsabilidade e valorização do trabalho que estiver sendo proposto. A negociação é de total importância para decidir ações pedagógicas, devendo ser respeitadas todas as opiniões, e haver o intuito de transformação das práticas pedagógicas tradicionais.

Adelina Braga

O cinema, A comida e O comer - cine UFBa


Acontece nos dias 04 e 11 de dezembro, a Mostra Cinematográfica "O Cinema, a Comida e o Comer" na SALADEARTE – CINEMA DA UFBA.


A Mostra é organizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação e Cultura/NEPAC da Escola de Nutrição da UFBa. Após a exibição dos filmes acontece um debate com especialistas da área de cinema.


· Dia 04/11 – Simplesmente Martha (Sandra Nettelbeck. Alemanha, 2001) . Debatedor: André França (FTC)


· Dia 11/11 – Comilança ( Marco Ferreri. França, 1973). Debatedor: André Setaro (FACOM/UFBA)


Para maiores informações: (71) 3283-7708


Devorem essa dica!!!!!!


Isis Ceuta - cinéfila faminta - !!!!
Na foto: Salgadinhos!

DEMOCRATIZAR A GESTÃO DA EDUCAÇÃO

Democratizar a gestão da educação requer, fundamentalmente, que a sociedade possa participar no processo de formulação e avaliação da política de educação e na fiscalização de sua execução, através de mecanismos institucionais. Esta presença da sociedade materializa-se através da incorporação de categorias e grupos sociais envolvidos direta ou indiretamente no processo educativo, e que, normalmente, estão excluídos das decisões (pais, alunos, funcionários, professores). Ou seja, significa tirar dos governantes e dos técnicos na área o monopólio de determinar os rumos da educação no município.A criação de mecanismos institucionais deve privilegiar os organismos permanentes, que possam sobreviver às mudanças de direção no governo municipal. Os órgãos colegiados, como conselhos, são os principais instrumentos.Alguns elementos facilitam a implantação de medidas de democratização da gestão: a educação é uma política de muita visibilidade, atingindo diretamente grande parte das famílias e não é difícil mobilizar profissionais, pais e alunos.É necessário que os mecanismos de democratização da gestão da educação alcancem todos os níveis do sistema de ensino. Devem existir instâncias de participação popular junto à secretaria municipal de educação, junto a escolas e, onde for o caso, em nível regional. Também é possível imaginar instâncias de participação especializadas, correspondentes aos diferentes serviços de educação oferecidos (creches, ensino de primeiro e segundo graus, alfabetização de adultos, ensino profissionalizante). Em qualquer instância, os mecanismos institucionais criados devem garantir a participação do mais amplo leque de interessados possível. Quanto mais representatividade houver, maior será a capacidade de intervenção e fiscalização da sociedade civil.

Suzane dos Santos Ferreira

GESTÃO DEMOCRÁTICA

A experiência pioneira de gestão democrática em Porto Alegre-RS veio comprovar que é possível a sua efetivação, desde que haja estudos sobre a realidade escolar de cada instituição de ensino. E a partir disso, um planejamento de atuação que atenda as vivências de cada ambiente escolar e promova a participação, integração, de docentes, discentes, funcionários da escola, comunidade e pais nesse espaço.
Na gestão democrática respeita-se as diferenças e a pluralidade de idéias; admite-se a participação dos membros( docente, discente, funcionários ,comunidade e pais) nos assuntos, discussões, votações e decisões do ambiente escolar; existe uma coordenação de esforços individuais e coletivos com o objetivo de si obter um resultado positivo para o funcionamento da escola e do aprendizado do aluno.
A gestão democrática deixa os membros da escola flexíveis ao diálogo, livres para opinarem, comprometidos com o espaço educativo, existe uma organização não hierarquizada e em fim, todos são os protagonistas do ato de gerir.
A significação de gestão é tudo que detalhei e o que ainda me falta aprender. Sei que é preciso, o homem esta preparado para que ela aconteça, é preciso entendê-la para não pensar que não existem critérios, uma organização...por ser uma gerência colaborativa.
Feito por: Valdete de S. Almeida, graduanda do 4º. semestre em Pedagogia - UFBA.

Gestão Democrática

Gestão democrática é aquela que conta com a participação da comunidade, dos pais, dos professores, dos alunos e dos funcionários na edificação das atividades escolares para estabelecer coletivamente uma escola inclusiva e participativa que prepara crianças e adolescentes em seres críticos e reflexivos.

A decisão de uma gestão democrática tem que está baseada nas diversidades de saberes e nos valores, pois isso coloca em funcionamento uma decisão cooperativa que organize as idéias de todos respeitando as diferenças e as capacidades dos indivíduos em formação.Portanto, para que haja uma forma democrática na educação é preciso que a proposta construtivista seja realmente aplicada nas escolas, porque desta forma exitirá uma gestão participativa contando com a participação de todos, pois a contrução coletiva consegue fazer uma escola democrática.
Caísa Santos

sábado, 1 de dezembro de 2007

acho que ...

gestao democratica é gerir um determinado ambiente integrando todos os profissionais nas decisões geralizadas desse ambiente.
todos devem dra sua contribuição para que o espaço se desenvolva respeitando os limites e opiniões de todos que trabalham para o desenvolvimento do lugar.

Gestão democrática

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo. Os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. Paulo Freire

Já praticamos uma troca mútua de conhecimentos e temos como o mundo nosso mediador, nada mais justo, como praticar uma gestão democrática que é uma forma de gerir o ambiente educativo com a participação e colaboração dos sujeitos envolvidos.


Os princípios de descentralização, participação e transparência, são norteadores da gestão democrática, isso significa dizer que qualquer decisão é construída e executada por todos, a hierarquização está na horizontal e nada é feito sem que haja uma dialogo e o resultado seja legitimado pelos membros.

Vivemos num mundo cercada pela desigualdade social, onde os diretos do cidadão são violentados pelo sistema vigente, que excluir todo aquele que não possuem um capital financeiro e intelectual. Um fator importante e prioritário no campo educacional, para está minimizando esse fator é a democratização do ingresso e a permanência do aluno na escola, assim como a garantia da qualidade social da educação. A democratização exigirá do gestor educacional uma nova postura que começara da sua formação. Os conhecimentos, o desenvolvimento de habilidade, as atitudes são tão importantes quanto a prática de ensino na sala de aula.

Numa gestão democrática, o gestor precisará saber como trabalhar os conflitos e desencontros, deverá ter competência para buscar novas alternativas e que as mesmas atendas aos interesses da comunidade escolar, deverá compreender que a qualidade da escola dependerá da participação ativa de todos membros, respeitando a individualidade de cada um e buscando nos conhecimentos individuais novas fontes de enriquecer o trabalho coletivo.
Carleane Teles

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Escola democrática


Eu fico pensando (pensei o semestre inteiro) no que seria gestão democrática pra mim. Cheguei à conclusão de que não há uma resposta pronta, e nunca haverá (ainda bem). Uma escola democrática pra mim é um espaço de construção e reconstrução do conhecimento, formada por professores/pesquisadores... E o resto... construímos juntos!
Mari Sokolonski
Na foto: eu em cena (e que todos quebrem a perna).

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Gestão Democrática

Há falta de clareza quanto ao conceito de gestão democrática, porque, tanto nos espaços formais da instituição, como nos espaços informais, percebe-se que há um consenso quanto ao desejo de participar das decisões. O consenso se rompe, no entanto, quando a questão é assumir as responsabilidades destas decisões, pois fica evidenciada a idéia de que quem assume as responsabilidades das decisões é a direção.
È preciso conciliar democracia, liderança, autoridade, confiança e competência, na tentativa de administrar o trabalho de cooedenação de tal forma que ele contemple as expectativas advindas dos vários segmentos da escola, tendo como eixo central nosso comprometimento profissional calcado na ética e na confiança que nos é depositado.

Um diretor define sua gestão como democrática, porque, segundo ele, permite que os integrantes da comunidade escolar opinem sobre as questões da escola, dando sugestões ou participando das deliberações;
Um corpo docente que se divide ao definir a gestão da escola. Alguns, caracterizando-a como democrática, e outros, caracterizando-a como não democrática. Ambos os grupos argumentando a partir da possibilidade ou não de participação nas tomadas de decisão.

Percebemos que ainda há muito o que evoluir para de fato chegarmos a ter verdadeiramente uma gestão democrática, a começar por mudar a sociedade. Cada um fazendo a sua parte através das nossas ações. Como disse Leonardo Boff "Nossa função é ajudar a identificar a verdadeira natureza. Não só com palavras nem apenas com conceitos. Mas mediante a própria vida e o modo de agir".

Stéfanie Oliveira

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Alguns pontos discutidos em sala sobre gestão democrática

Como fazer:
- para se fazer a gestão democrática, devemos absorver a idéia da multiculturalidade (visão de aceitar o outro; respeitar o outro e de aprender com o outro).
A problemática de aplicacação da gestão esta:
- em transformar os interesses individuais, em interesses coletivos.
Objetivos:
- o gestor tem o objetivo de buscar uma gestão participativa, ou seja, o poder do gestor não tem que estar centralizado somente em suas mãos, mas sim compartilhado com as pessoas envolvidas no processo educativo.
Conceito:
- gestão democrática é uma forma de gerir, num ambiente aberto a decisões e ao desenvolvimento do conhecimento; que dá liberdade ao estudante na descoberta de suas potencialidades; que envolve a comunidade, corpo docente e alunos; que faça uma remodelagem curricular de acordo com as reais necessidades do aluno e que as atividades escolares acontecam de forma prazerosa.
O currículo democrático:
- envolve as relações pessoais até a prática escolar.
Os pressupostos para a atividade do gestor são:
- planejamento, organização, direção, coordenação e controle.
Onde a gestão deve ser aplicada:
- em qaulquer espaço seja ele: político, econômico, cultural, social e educacional.
O que é ser gestor?
- é aquele que negocia, não impondo suas idéias, mas sim reconstruindo-a com ajuda do outro.
Valores que fundamentam a gestão democrática:
- autonomia, participação e democracia.
Desafio para a constituição do órgão gestor da educação segundo Ana Luz - texto formação de gestores educacionais: desafios e perspectivas, 2006- está em: tentar modificar as estruturas de poder verticalizados, relações de dependência em relação a outras instâncias do poder municipal, prática autoritárias e possibilidades limitadas de participação, além de profissionais pouco qualificados para o desempenho das funções precípuas desse órgão e para a implementação de um novo padrão de gestão. Isso cabe, aos orgãos dirigentes construirem relações democráticas que possibilitem a integração e a articulação entre todos os membros da equipe do órgão gestor, para garantir a coerência entre as ações desenvolvidas, evitando a superposição ou confusão de papéis e de tarefas e, com isso, eliminando áreas desnecessárias de atrito entre os profissionais. Logo, a implementação de uma gestão democrática é muito mais complexa do que se pensa, pois não basta só reunir toda a gama envolvida no processo educativo, mas sim trabalhar de forma cuidadosa para que a construção da gestão aconteca de modo linearidade e não mais de verticalizado.
Elma Barreto

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Algumas reflexões!!!

Aplicar uma gestão democrática numa instituição escolar significa dar liberdade e autonomia para que, de forma coletiva, cada participante possa opinar e expor suas idéias. Para que haja êxito nesse processo se faz necessário que, educadores, educandos, funcionários, pais e comunidades estejam envolvidos, cada um sentindo-se responsável pela transformação de estruturas curriculares que tenham como principio a disciplina, a qual é fruto da manipulação do poder. Essa é minha reflexão baseada nos textos lidos e nas discussões em sala.
Bjoss para todos!!
Monique Nogueira
Após a leitura e discussão da coletânea “Educação Básica: Políticas, Legislação, e Gestão - Leituras” refleti sobre os seguintes pontos:

TEXTO: GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA
1- Quanto as formas mais conhecidas de gestão, acredito que a administração não é válida, já que nela se estabelece uma relação dominador x dominado, uma hierarquização totalmente vertical. Ela não pode ser aplicada no espaço escolar, já uma instituição de ensino requer a participação de todos no processo educativo. A meu ver, deve se iniciar um processo de co-gestão, onde há um líder no processo de condução das ações, sendo que esse líder é flexível e toma decisões a partir de discussões e reflexões com todos os envolvidos no processo, escutando o ponto de vista de cada um. Com o exercício da co-gestão, o ideal seria se chegar, naturalmente, a uma autogestão, na qual os indivíduos da instituição não agem para obedecer alguma autoridade, mas por convicção de que o que estão fazendo é o melhor para o bem comum. Entretanto, diante do mundo em que vivemos, ainda considero a autogestão uma utopia.
2- O autor o texto, José Dias, algumas vezes se contradiz, pois, ao mesmo tempo que defende uma gestão democrática (co-gestão), ele nomeia o diretor da escola como um administrador que deve ter controle sobre o seu grupo de comando. Isso realmente seria uma gestão democrática e participativa?!
3- Observa-se no texto, a importância de um trabalho planejado e inovador para se desenrolar o processo de ensino-aprendizagem, envolvendo toda a comunidade escolar (pais, alunos, professores e funcionários) para a construção do mesmo. “A participação do grupo na tomada de decisões é a garantia de maior identificação de todos com o trabalho a ser realizado. Fica mais fácil conseguir a adesão e o entusiasmo de professores, funcionários e alunos para um programa de inovação adotado pela escola quando todos sentem que se trata de um projeto em que cada um pode dar alguma coisa de si.” (DIAS, p.225).

TEXTO: PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ESCOLA
1- A autora, Anita Martelli, já inicia o texto com uma questão que concordo plenamente: distância entre o que se aprende na escola e a realidade do aluno. E como os alunos irão querer participar de projetos e conteúdos que não lhe interessam? É necessário se criar um espaço livre para a produção de conhecimento por eles próprios. Assim, a aprendizagem torna-se muito mais significativa para o educando.
2- Uma gestão não democrática resulta na inibição da criatividade e na formação de cidadãos passivos e submissos ao sistema hegemônico.
3- A criação de um Conselho Escolar é um grande passo para a instalação de uma gestão democrática, já que no mesmo estão presentes representantes de segmentos da comunidade escolar e se discute inúmeras e diversas questões sobre o processo educativo. Contudo, para que decisões coerentes e democráticas sejam tomadas no Conselho de Escola, cada ramo do conselho deve formar o seu próprio conselho, para quando chegar no conselho maior, expor a síntese reflexiva de todos. Mas não é fácil criar um Conselho de Escola, pois nem todos conseguem enxergar a importância do mesmo. “A existência de Conselhos Escolares é, indubitavelmente, um dos canais eficientes para a viabilização da expectativa de participação da comunidade escolar e não-escolar na gestão das escolas. No entanto, a forma preconizada para composição, o tempo de permanência dos participantes como membro do conselho, a pouca disponibilidade dos professores, a falta de preparação para participar por parte dos alunos e pais têm impedido o êxito desse órgão.” (MARTELLI, p.231).
4- A autora traz informações de leis que tentaram integrar a comunidade à escola, entretanto, depois de muita demora, apenas a LDB/96 enfatiza, de fato, as relações da escola com o meio social, ou seja, a comunidade. Antes era tudo muito vago em relação a gestão democrática nas escolas.

Em ambos os textos, aparece a importância da construção democrática de um projeto político pedagógico na unidade de ensino. Um PPP preocupado em educar/formar cidadãos críticos, capazes de exercerem a sua cidadania.

Veronica

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Democracia e construção de identidades


"Nossa escola é branca, eurocêntrica e machista!", assim já me dizia uma certa professora!

E hj me pergunto: quem (s), para que, quando e por que fez (tranformou, reformulou, desconstruiu, contruiu) a escola assim? E ainda mais: o que essa escola faz?

Essa última pergunta é o ponto de partida para a construção das minhas reflexões no decorrer da disciplina: o que a escola, como temos hoje, faz com os seus estudantes? E o que, possivelmente, a escola democrática fará?

Como já diz Alfa, essa é uma "viagem muito mais filosófica"!

Vivemos hoje bombardeadops por informações, por culturas... as expressões da vida humana na terra nos soltam aos ouvidos, aos olhos, aos narizes, às peles! E o que a escola faz ao receber esse enorme número de informações, de culturas, de visões, em forma de sujeitos (estudantes, professores, funcionários, pais, vizinhos)???? Tenta colocar tudo num frasco só e procura normalizar a coisa, partindo sempre da existência e da influência de uma cultura "hegemônica".

Ai tu me pergunta: e onde entra a tal gestão democrática? Bem colega, essa é uma questão de foco!

Como já debatemos antes, a gestão democrática se caracteriza, principalmente, pela transformação da escola em uma esfera pública, aberta à participação popular e marcada pela construção coletiva. A escola se torna, então, um espaço de crítica importante, no qual as possibilidades de interpretações das questões são vistas das mais variadas óticas (aquelas que até então eram silenciadas).

Bem, imagine o que significa trazer o debate sobre a diversidade para a escola democrática? E, muito mais, transformar esse debate em um conhecimento que, além de escolar, se configura como um conhecimento cultural e social?

Isso significa possibilitar que o sujeito se reconheça como tal (o self) e na sua interação com a totalidade (o social). Teríamos, então, a construção da tão debatida "responsabilidade social" e do sujeito autônomo. Isso significa tb passar de um ambiente monocultural, para um espaço onde a intraculturalidade se faz presente e celebrada.


Bem, bem, bem....

Como eu acredito que não há mudança na escola sem que seja debatido o currículo (o local onde tudo acontece, segundo o Antonio Flavio Barbosa Moreira), deixo aqui uma boa dica para a nossa manhã ociosa de terça-feira:



Seminário na Faced discutirá currículo e diversidade

A Faculdade de Educação da Ufba (Faced) sediará no próximo dia 27/11 o Seminário “Currículo e diversidade: Tensões e superações no contexto da prática pedagógica”, promovido pela turma 2007.2 da Disciplina Currículo (EDC 590), ministrada pelos professores Roseli de Sá e Roberto Sidnei Macedo, do programa de pós-graduação. O seminário tem por objetivo disseminar entre a comunidade as reflexões produzidas durante as aulas no semestre por professores e os alunos da disciplina. “O objetivo é que o seminário ao produzir o debate sobre questões norteadoras no campo do currículo, possa oferecer contribuições a todos que dele participem”, adianta o doutorando José Carlos Oliveira, representante da turma.
O seminário ocorrerá durante todo o dia 27, dividido em duas etapas: pela manhã, das 8 às 12 horas, destina-se à apresentação de trabalhos dos alunos da disciplina, a partir de reflexões sobre as seguintes temáticas: 1-Diferentes linguagens no currículo (linguagem corporal Educação Física na Escola; Cultura científica e Cultura e tecnologia); 2- Cultura e atos de currículo (questões da cultura como dispositivo de formação (Embate de tribos, O professor e a diversidade na sala de aula e Formação em saúde ABP); 3- Multiculturalismo no currículo Conflitos étnicos e religiosos e a Lei 10.639).
À tarde será a vez da participação de palestrantes convidados, conforme a seguinte programação: 14:00 – 16:00, mesa redonda Currículo e diversidade: tensões e superações no contexto da prática pedagógica, tendo como debatedores os professores Teresinha Fróes Burnham e Roseli de Sá, da Faced, além de Roberto Carlos Vieira, da Uneb/Ucsal. Haverá, ainda, exposição de pôsteres dos alunos, das 16h20min. O evento será encerrado às 17h30 com a entrega de certificados. Maiores informações através do e-mail
curriculonapos@yahoogrupos.com.br.

Rosa Meire C. de Oliveira (postado na site da Faced)



Um cheiro para todos!

Isis Ceuta
OBS.: Quer saber mais sobre a fotografia postada??? Aguarde...

Liberdade X Autoridade

Outro tópico (só pra variar, rsrs).

Liberdade na educação não significa deixar as crianças fazer o que quiserem o dia todo. A disciplina e a autoridade devem estar presentes, porém deve-se saber até onde esses elementos devem atuar. Porém, o excesso de autoridade pode danificar o desenvolvimento individual, pois quem a excerce (aqueles que estão no poder) desejam um comportamento homogêneo por parte da população, onde a escola é o principal instrumento de condicionamento das massas, muitas vezes causando atrofia mental.
Com a obrigatoriedade do ensino veio a idéia de que um país civilizado não pode ter uma população ignorante, pois sem educação não há democracia, exceto de uma forma vazia. Porém, a democracia proposta pelos políticos é apenas um meio de nos levar a fazer o que eles querem, na ilusão de estármos nos satisfazendo.

Fonte: RUSSELL, Bertrand. Liberdade e autoridade no ensino. 1957

Bem gente, concordem ou discordem. Particulamente não assino embaixo de tudo o que está transcrito acima.
Sá Almeida

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

ôpa então kd esse povo?

Então pra mim, propor uma Gestão Democrática na Escola, significa oferecer um espaço de interesse, e respeito as pluralidades e especificidades, de determinada demanda e estar aberto ao diálogo para poder fomentar o papel participativo e atuante de cada cidadão membro dessa teia.

Gláucia